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"Não podemos tolerar atos ou incitamento de atos que coloquem em causa o Estado de Direito"

MAI confirma instauração de inquéritos às baixas médicas apresentadas pelos polícias e que resultaram no adiamento do jogo Famalicão-Sporting por falta de agentes.

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Num comunicado da noite de sábado do Ministério da Administração Interna anunciou a abertura de um inquérito às baixas médicas apresentadas pelos polícias e que resultaram no adiamento do jogo Famalicão-Sporting por falta de agentes.

O ministro Administração Interna reuniu com o comandante-geral da GNR e com o comandante nacional da PSP no Ministério. No Terreiro do Paço, centenas de agentes no em apoio aos responsáveis da PSP e GNR esperavam no exterior que deste encontro "saia alguma luz".

Cerca de 300 polícias frente ao Ministério da Administração Interna

Maioritariamente vestidos de negro e sem quaisquer cartazes, as cerca de três centenas de polícias concentraram-se, tranquilamente, no Terreiro do Paço, naquele que Humberto Alvão, do Sindicato Unificado da Polícia, classificou como um "movimento espontâneo".

"Estamos aqui em apoio ao comandante da GNR e ao diretor nacional da PSP. Espero que se faça luz e que saia daqui alguma coisa positiva. Não perspetivo nada de negativo porque não fizemos nada ilegal", afirmou Humberto Alvão aos jornalistas.

De acordo com o sindicalista, a situação que os profissionais mais contestam em relação à atuação do Governo é "a ausência de palavras por parte do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro da administração Interna, José Luís Carneiro.

"Acabam por vir só com ameaças, em vez de palavras de apoio. Já deixámos bem claro que não vamos parar enquanto não virmos a situação resolvida. As manifestações estão a aumentar, isso é claro. Torna-se difícil e incompreensível o silêncio do primeiro-ministro e do ministro da administração interna", apontou.