PSP e GNR estão de novo em protesto para exigirem um subsídio igual ao da Polícia Judiciária (PJ). Desta vez decorre nos aeroportos e a ideia é alertar os turistas para as razões do descontentamento. No de Lisboa estiveram cerca de quatro dezenas de policias, mas a organização sublinha que o protesto era simbólico.
Longe de um protesto cheio, os polícias que passaram parte da manhã no aeroporto da capital quiseram mostrar a quem chega que há uma contestação entre as forças de segurança.
A ideia era mostrar que se os visitantes chegam a um país conhecido como seguro é porque há alguém a trabalhar nas ruas.
Mas sem faixas, sem dizeres a dar conta dos motivos do protestos, os turistas chegaram e pouco se aperceberam do porquê do protesto.
Uma concentração muito maior está marcada para a próxima segunda-feira, no Terreiro do Paço, em Lisboa, ao final da tarde, no mesmo dia que em Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro enfrentam-se nos ecrãs.
Vigília simbólica no Porto
A indignação da PSP e da GNR fez-se sentir esta manhã também no aeroporto do Porto.
Unidos pela mesma causa, policias e guardas do distrito do Porto e outras cidades mais a norte, concentrados no exterior do aeroporto Francisco Sá Carneiro, lutam pela dignidade na profissão e tentam manter o protesto nacional na agenda.
Protestos em Faro e São Miguel
As vigílias das forças de segurança repetiram-se nos aeroportos de Faro e de São Miguel, nos Açores.
Os profissionais disseram aos passageiros que está em causa uma questão de segurança e de justiça salarial.
