País

Rui Rio defende acordo entre PS e PSD e maior escrutínio à Justiça

O ex-líder do Partido Social Democrata tem sido uma grande crítico da maneira como a Justiça tem procedido às suas investigações, tendo já defendido o despedimento da Procuradora Geral da República.

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O ex-presidente do PSD defendeu esta quinta-feira um acordo entre o Partido Socialista e o PSD e um maior escrutínio democrático ao Ministério Público.

Rui Rio, antigo líder social-democrata, disse defender um acordo "racional e óbvio" entre o PSD e os socialistas.

O ex-candidato a primeiro-ministro pediu também um maior escrutínio ao Ministério Público e à Justiça, em geral.

Rui Rio já tinha dito esta tarde que os partidos deviam discutir a Justiça na campanha eleitoral porque é "o tema mais relevante para a democracia".

O social-democrata tem sido crítico do sistema judicial e a maneira como se processam as investigações.

Se já tinha manifestado revolta com as buscas em sua casa relacionadas com suspeitas de ilegalidades no financiamento do PSD, para Rui Rio a Operação Influencer e o parágrafo que levou à demissão de António Costa configuram uma situação de maior gravidade.

Ao ponto do antigo líder dos sociais-democratas considerar ser "evidente que a Procuradora-Geral da República (PGR) deveria abandonar o cargo".

“Na prática, o primeiro-ministro foi demitido pela PGR, que não tem sequer noção do gravíssimo dano que provocou ao País. (...) A origem da crise é o Ministério Público, que faz o que quer e como quer (...). Uma arrogância própria dos poderes absolutos, que é como o Ministério Público se sente”, declarou Rui Rio, em dezembro do ano passado.

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