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António Costa voltou a estudar

Em janeiro, António Costa deixou no ar a possibilidade e este mês entrou em ação. A SIC sabe que o ainda primeiro-ministro se inscreveu numa pós-graduação na Universidade Católica, em Lisboa. E já começou as aulas.

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António Costa voltou à faculdade e as aulas, sabe a SIC, começaram na semana passada, dia 20 de fevereiro e terminam a 20 de julho deste ano.

O primeiro-ministro em gestão está inscrito na pós-graduação Contencioso Contratual, Mediação e Arbitragem, na Faculdade de Direito da Universidade Católica, em Lisboa.

A aula inaugural, em regime pós-laboral, aconteceu na última terça-feira.

O curso tem um total de 82 horas e é destinado a juristas - advogados, magistrados e consultores jurídicos -, e não juristas - profissionais que atuem em áreas transacionais e de gestão de empresa.

Na brochura de apresentação propõe-se uma “abordagem interdisciplinar e com forte componente prática, de figuras e regimes jurídicos habitualmente convocados em cenários de contencioso".

Já em janeiro, António Costa deu sinal de querer voltar aos estudos. Nessa altura, em Barcelos, durante a inauguração de uma residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, assegurou que “a dinâmica de transformação e do conhecimento vai-nos tornar a todos rapidamente desatualizados naquilo que sabemos e, portanto, vamos ter ao longo da vida de regressar mais vezes à escola. É o que me vai acontecer, aliás, brevemente”, referiu.

A SIC contactou António Costa mas até ao momento não teve resposta.

E quais são os objetivos? No site da Universidade Católica são elencados os sete pontos abaixo:

  • Conhecer e compreender as figuras e os regimes jurídicos habitualmente convocados em cenários de contencioso;
  • Identificar e conhecer, com apoio na doutrina e na jurisprudência, as dúvidas suscitadas durante a execução de alguns contratos em especial;
  • Sistematizar os meios de tutela jurídica acionáveis num contexto de vicissitudes contratuais e de execução adversa;
  • Antecipar os desafios e as novas tendências de contencioso empresarial;
  • Estimular a aprendizagem de novas formas de resolução de conflitos, num contexto crescente de diversificação da oferta de justiça através de meios RAL;
  • Desenvolver competências práticas no âmbito da mediação e arbitragem;
  • Recriar a experiência de sessões de mediação ou processos arbitrais (como mediador, árbitro, advogado, perito ou noutra qualidade).