País

Trabalhadores da Cruz Vermelha exigem carreiras profissionais

As 170 delegações e centros humanitários da Cruz Vermelha Portuguesa contam com 2.500 trabalhadores que garantem o funcionamento dos mais variados serviços: creches, jardins-de-infância, lares de idosos ou residências assistidas.

Loading...

Os funcionários da Cruz Vermelha exigem melhores condições de trabalho. Os sindicatos realizaram esta terça-feira de manhã uma concentração junto ao Ministério do Trabalho, onde decorreu uma reunião com os representantes da instituição.

Pedem uma redução da carga horária de 40 para 35 horas semanais, melhores salários e carreiras profissionais.

"Nós já tínhamos negociado um processo para a diminuição do horário de trabalho e de um momento para o outro isso foi nos retirado", garantiu Elisabete Gonçalves, membro da Comissão Negociadora Sindical.

As 170 delegações e centros humanitários da Cruz Vermelha Portuguesa contam com 2.500 trabalhadores que garantem o funcionamento dos mais variados serviços: creches, jardins-de-infância, lares de idosos ou residências assistidas.

Os trabalhadores estão em negociações desde 2016, garantem agora que há um recuo nas negociações.

"Fomos confrontados em janeiro com uma proposta da Comissão Negociadora da Cruz Vermelha com uma proposta que votava atrás com aquilo que durante anos tivemos a negociar", acrescentou.

Os representantes da Cruz Vermelha não cederam à proposta.

Até ao final da semana a Comissão Negociadora Sindical vai apresentar uma contraposta sobre o período normal de trabalho.

Para 21 de Março está marcada uma nova reunião.