À terceira não foi de vez. Ainda não há presidente da AR, nova votação esta quarta-feira
TIAGO PETINGA/Lusa

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À terceira não foi de vez. Ainda não há presidente da AR, nova votação esta quarta-feira

Ao primeiro dia da legislatura, e depois de três votações, o Parlamento não conseguiu eleger o presidente da AR. O Chega bloqueou a eleição de Aguiar-Branco, mas Ventura insiste que é o PSD que não quer ceder. Na quarta-feira há nova votação. Os partidos têm até às 11:00 para apresentar candidatos e às 12:00 os deputados voltam à urna.

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À terceira não foi de vez. Ainda não há presidente da AR, nova votação esta quarta-feira

SIC Notícias

Obrigada por nos ter acompanhado.

Regressamos amanhã, com o segundo dia da legislatura mas o mesmo desafio pela frente: a eleição do presidente da Assembleia da República.

Boa noite!

PAN pede ao PSD que se "aproxime de escolha democrática"

À terceira não foi de vez. Ainda não há presidente da AR, nova votação esta quarta-feira

Rita Rogado

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Inês de Sousa Real, deputada única do PAN, pede ao PSD que se aproxime de uma "escolha democrática" que permita eleger o presidente da Assembleia da República. Depois de três votações, o Parlamento não conseguiu eleger o presidente da Assembleia da República. O Chega bloqueou a eleição de Aguiar-Branco.

Para o PAN, "ficou claro" que o acordo "quebrado" entre a AD e o Chega para o nome da Mesa da Assembleia da República se traduz numa “instabilidade governativa”, que vai ser sentida pelos portugueses.

Inês de Sousa Real considera "fundamental" que, na quarta-feira, se encontrem soluções.

"Apelamos ao PSD que se aproxime de uma escolha democrática e que permita que saia um nome", afirma.

É fundamental que o país “não fique refém de forças políticas claramente instáveis”, assinala ainda.

PCP considera "lamentável" a sucessão de acontecimentos na eleição do presidente da AR

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Rita Rogado

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A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, considera "lamentável" a sucessão de acontecimentos na eleição do presidente da Assembleia da República. Depois de três votações, o Parlamento não conseguiu eleger o presidente da Assembleia da República. O Chega bloqueou a eleição de Aguiar-Branco.

"Os resultados vieram confirmar as nossas grandes preocupações sobre a eventualidade de não ser eleito hoje um presidente da Assembleia da República", diz.

Em declarações aos jornalistas, destaca que os problemas dos reformados e dos jovens continuam à espera de resposta. A prioridade para o PCP é, por isso, assegurar o funcionamento da Assembleia da República e "dignificar" o órgão de soberania.

Eleição do presidente da AR: impasse mantém-se, há nova votação esta quarta-feira

Rui Tavares: "Na Assembleia da República, quem tem mais votos e mandatos expressos é a esquerda"

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Rafael Carvalho Ferreira

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O porta-voz do Livre considerou que a esquerda "domina" na Assembleia da República na questão de votos para a eleição do novo presidente do parlamento.

“Há três blocos na Assembleia da República, sendo o que tem mais votos e mandatos expressos é a esquerda. Depois temos o bloco da direita composto pelo PSD, CDS e IL e por fim o bloco da extrema-direita”, referiu.

Rui Tavares disse que o impasse que se viveu na Assembleia da República é o reflexo da postura de Luís Montenegro desde o início da campanha eleitoral, ao ao "nunca dizer o que iria fazer com o Chega", e "continua sem dizer".

"Ouvimos a direita a falar de uma realidade paralela como se tudo isto fosse imprevisível. O que o PSD quis foi manter a sua ambiguidade e seu silêncio até ao limite do insustentável", atirou.

Na noite desta terça-feira, a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, anunciou que os quatro deputados do partido iriam votar a favor da candidatura do socialista Francisco Assis à presidência do parlamento.

O parlamento vai voltar a reunir-se na quarta-feira às 12:00 para uma nova votação para o cargo de presidente da Assembleia da República, após três tentativas falhadas, podendo ser apresentadas candidaturas até às 11:00.

Brilhante Dias: "O PS apresentou um candidato, não foi eleito mas venceu por duas votações"

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Rafael Carvalho Ferreira

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Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Eurico Brilhante Dias salientou que o grupo parlamentar do PS "jamais, em momento algum, foi contactado por outro grupo parlamentar, em particular o grupo parlamentar do PSD, para fazer qualquer acordo quanto a um candidato a presidente da mesa da Assembleia da República".

Brilhante Dias referiu que os socialistas apresentaram as suas candidaturas para a mesa do parlamento - "um vice-presidente, um secretário e dois vice-secretários" - e inicialmente optaram por não indicar qualquer nome para a presidência porque havia "um acordo público entre a Aliança Democrática (AD) e o Chega".

"Em momento algum, o grupo parlamentar do Partido Socialista foi contactado para um acordo para eleger o presidente da Assembleia da República", afirmou o ainda Presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

Foi apenas, prosseguiu, "perante a incerteza e pelo facto evidente de esse acordo ter soçobrado aos olhos dos portugueses que o PS apresentou um candidato", Francisco Assis, que "ganhou duas votações".

"O Partido Socialista apresentou um candidato, que venceu duas vezes. Não foi eleito mas venceu por duas votações", acrescentou.

Os deputados Francisco Assis e José Pedro Aguiar-Branco falharam novamente a eleição para presidente da Assembleia da República, já que nenhum obteve a necessária maioria absoluta.

O socialista Francisco Assis obteve 90 votos, o social-democrata Aguiar-Branco 88 e registaram-se 52 votos brancos, na terceira tentativa falhada de eleger o próximo presidente da Assembleia da República.

Votação transformou-se num "número de circo", diz Nuno Melo

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Rita Rogado

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Nuno Melo, presidente do CDS, considera que a votação desta terça-feira para a liderança da Assembleia da República transformou-se num "número de circo".

“Parece que aterrámos numa realidade paralela”, afirma, acrescentando que o impasse é um “triste sinal para o país”.

O líder do CDS refere que há problemas “muito graves” que têm de ser resolvidos e assim vão continuar, se o impasse se mantiver. A votação transformou-se num “número de circo” que não resolve os problemas do país.

“Amanhã devíamos estar todos a resolver esses problemas e vamos estar, de novo, a trabalhar à volta de uma novela”, considera.

Rui Rocha: "O Parlamento está refém de um irresponsável, chama-se André Ventura"

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SIC Notícias

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À saída do plenário, o líder da Iniciativa Liberal acusou André Ventura e o Chega de “irresponsabilidade” perante o impasse para eleger o presidente da AR.

Rui Rocha lamenta o “triste espetáculo” e questiona os eleitores do Chega: “Era isto que queriam?”.

“O Parlamento está refém de um irresponsável: chama-se André Ventura. As pessoas estão em casa à espera de soluções para o futuro e assistem a este tristíssimo espetáculo de alguém que tem os portugueses, a Democracia e o Parlamento refém de uma birra. Ventura e os seus 49 deputados não são capazes de decidir e pergunto: as pessoas que votaram no Chega, perante esta vergonha, o que é que consideram relativamente ao seu voto? Era isto que queriam?”.


"O PSD continua disponível para dialogar com todos para que encontre uma solução"

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Rafael Carvalho Ferreira

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O deputado social-democrata Joaquim Miranda Sarmento lamentou não ter sido possível eleger o novo presidente da Assembleia da República e referiu que o PSD mostra-se disponível para dialogo com todos, para que se encontre uma solução.