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Hospital de Vila Real recebe equipamento de radioterapia que era esperado há 15 anos

O novo acelerador linear vai permitir fazer tratamentos oncológicos mais complexos e com novos técnicas, ao mesmo tempo que evita deslocações dos doentes para fora da região.

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O Hospital de Vila Real tem vindo a reforçar a capacidade do centro oncológico para evitar as deslocações dos doentes para fora da região. Com novos equipamentos, aposta-se na precisão dos tratamentos contra o cancro, enquanto se estudam alguns padrões genéticos para prevenir tumores que são hereditários.

São pouco mais de cinco minutos para o tratamento de Dulce Carvalho no novo acelerador linear do Hospital de Vila Real. Este é um equipamento que já era aguardado há mais de 15 anos para reforçar a radioterapia no centro oncológico. A precisão dos tratamentos é uma das principais mais valias para contrariar um diagnóstico de cancro que ninguém quer ouvir.

O novo acelerador linear vai permitir fazer tratamentos mais complexos e com novas técnicas, ao mesmo tempo que evita ainda as deslocações para fora da região. É, assim, fundamental para os doentes que veem neste equipamento mais um caminho para a cura.

Os cancros mais comuns na região

Os cancros da mama, próstata e do aparelho digestivo são os mais frequentes na região transmontana. E se os tratamentos estão cada vez mais avançados, também a prevenção é fundamental. Por isso, quando os médicos sinalizam um padrão da doença numa família é importante perceber se o cancro é ou não hereditário. E aqui entra agora o trabalho do laboratório de genética.

Os tumores hereditários verificam-se em 5% a 10% dos casos de cancro, com tendência para aumentar. Sendo mais agressivos, há uma necessidade de uma vigilância apertada, tanto dos doentes, como dos familiares saudáveis.