Obrigado por nos ter acompanhado.

Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, diz-se “preparadíssimo” para começar o diálogo no Parlamento.

“Vai ser fácil dialogar, não tenho dúvidas nenhumas”, acrescentou, dizendo que “o mais importante é o interesse do país e dos portugueses”.

A nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantiu esta terça-feira que o Governo, agora empossado, irá implementar o programa previsto para a área da saúde.

"Temos um plano, vamos apresentá-lo e vamos implementá-lo. Estamos focados em garantir saúde a todos os portugueses", afirmou a antiga antiga bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, à saída dos Palácio da Ajuda.

O PCP reage à posse do novo Governo a partir do parlamento. É a líder parlamentar comunista, Paula Santos, quem fala para sublinhar aquilo que considera ter estado ausente do discurso do novo primeiro-ministro: o aumento de salários e a estabilidade laboral. Estas são, aos olhos do PCP, as grandes necessidades do país, a que Luís Montenegro, afirma Paula Santos, não está está disponível para dar resposta.

“O caminho que aponta só levará ao agravamento desses problemas”, defende a líder parlamentar comunista.

“Parece que há já um exercício para fugir aos compromissos assumidos” atira, afirmando, contudo, que o PCP está sempre disponível com propostas construtivas na Assembleia da República.

Luís Montenegro prometeu, assim que fosse primeiro-ministro, o escudo e a esfera armilar iriam regressar ao símbolo do Governo. E assim foi. Esta terça-feira à tarde o Portal do Governo da República Portuguesa voltou a ter o logótipo de Pedro Passos Coelho.

Recorde-se que o Governo de António Costa pagou 74 mil euros para alterar símbolo institucional no ano passado, o que foi alvo de imensas críticas.

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, afirma a necessidade de “todos assumirem responsabilidade”, desde o Executivo aos partidos, nesta nova fase governativa.

Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de posse do novo Governo, Rui Rocha lembrou que houve um “mau prenúncio” logo na eleição do Presidente da Assembleia da Repúblcia, por haver partidos que não estiveram “preocupados com os interesses dos portugueses”.

Rui Rocha assume que as condições de governação “são complicadas”, existindo uma “fragmentação” no Parlamento, mas resslava que “mal seria se o primeiro-ministro não se apresentasse com intenção de levar a legislatura até ao fim”.

A Iniciativa Liberal destaca o contributo que acredita que pode dar ao novo Governo e compromete-se em ser uma “voz permanente para fazer avaçar o país", tendo agora “mais oportunidade para fazer valer" as propostas liberais no Parlamento.

“As palavras que são ditas vão ter de ter tradução na prática”, alerta o líder liberal, que promete exigência com o novo Executivo.

Rui Rocha esclarece ainda que “não há nenhum entendimento” quanto a medidas concretas com o PSD, mas que há abertura para o diálogo.