País

CGTP diz que adesão à manifestação no 1.º de Maio mostra o descontentamento

Milhares de pessoas espalharam-se em frente à Fonte Luminosa, em Lisboa, para assinalar o Dia do Trabalhador, enquanto aguardavam pela chegada da marcha que partiu do Martim Moniz e que terminou com a intervenção do secretário-geral da CGTP-IN.

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O Dia do Trabalhador foi celebrado em todo o país, com milhares de pessoas na rua em várias manifestações organizadas pelas centrais sindicais. A UGT concentrou-se em Vila Real. Já a CGTP escolheu o Porto e Lisboa, com os tradicionais desfiles nos Aliados e na Almirante Reis.

O povo está "atento e vigilante", como diz Alfredo Fernandes, que não falha um 1.º de Maio, desde o primeiro, há 50 anos. Também outro Alfredo, mas este com 96 anos, a caminho dos 97, ninguém o demove de ir para a rua ainda que já seja mais para contemplar do que gritar. Estas são duas figuras míticas à cabeça do desfile, que arrancou do Martim Moniz para a Alameda ao ritmo de tambores.

Os mais novos marcaram o compasso e as palavras de ordem. Quem também se estreou no Dia do Trabalhador foi o novo líder da CGTP-IN, Tiago Oliveira.

“Esta dimensão mostra bem o descontentamento que existe”, disse, à SIC, o secretário-geral da CGTP.

À mesma hora no Porto, repetiam-se as palavras de ordem noutro desfile organizado pela CGTP.

A UGT decidiu concentrar as comemorações em Vila Real, apesar da chuva e do frio.