A reposição do tempo de serviço dos professores começa esta sexta-feira a ser negociada entre o Governo e sindicatos. Há 12 reuniões no Ministério da Educação.
A Fenprof é a primeira estrutura a ser recebida pelo ministro Fernando Alexandre, às 08:30, no no Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em Lisboa. Prosseguem às 10:15 com a Federação Nacional da Educação (FNE) e terminam entre as 12:00 e as 13:30 com ASPL, FENEI, FEPECI, Pró-Ordem, SEPLEU, SIPE, SIPPEB, SNPL, SPLIU e Stop.
O Governo deverá apresentar a proposta de devolução de 20% este ano e os restantes 80% nos próximos quatro anos da legislatura, uma disponibilidade demonstrada pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, no final de uma ronda de reuniões com os sindicatos há duas semanas.
Os sindicatos apresentam propostas diferentes.
A maioria defende a recuperação em três anos de cerca de 33% até 2026. Contudo, também houve quem propusesse 60% nos dois primeiros anos e 40% nos dois últimos, ou então 25% ao ano. O S.TO.P, por exemplo, defendeu uma recuperação em apenas dois anos, ou seja, 50% em cada ano.
Fenprof traça linhas vermelhas
A Fenprof parte para as negociações com o Governo preocupada que o tempo de serviço dos professores não comece já a ser descongelado.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, recorda o processo negocial de quinta-feira com os polícias.
Diz ainda que há linhas vermelhas que não admite serem ultrapassadas. São elas: não começar este ano e ir além da legislatura de quatro anos.
