"O senhor primeiro-ministro vangloriou-se desta opção [Alcochete] , mas esquece-se que o clima mudou e os partidos políticos também têm de mudar e as governanças também", defendeu.
Para a porta-voz do PAN, "não é aceitável que uma decisão desta magnitude tenha por base uma opção que tem não só pareceres que já estão ultrapassados", mas que, do ponto de vista económico, também não é "a mais viável".
"Estamos a falar de mil euros por cada cidadão português se não houver derrapagens", advertiu, questionando de seguida se o primeiro-ministro "está disponível para que o ambiente faça parte da equação de qualquer solução aeroportuária".
"É que, sem ambiente, não há solução viável", sustentou.
Na resposta, Luís Montenegro assegurou que o Governo está disponível para "acautelar todos os valores ambientais e poder mitigar os efeitos que investimentos desta envergadura trazem aos ecossistemas, à biodiversidade e a todos os impactos de toda a natureza".
Mas, "se levar até ao limite os argumentos que aqui apresentou, a conclusão é que o que a senhora deputada deseja é que não haja aviões, que não haja transporte aéreo e que não haja aeroporto", afirmou.