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As palavras passam aos atos: cresce o número de queixas de agressões a funcionários das Finanças

As agressões têm vindo a ganhar dimensão. Os insultos passam a ameaças e em alguns casos, as palavras aos atos. Com menos profissionais o atendimento leva mais tempo. As queixas de agressões aos funcionários têm vindo a aumentar.

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O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos alerta para o aumento das agressões a funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira. Muitas ocorrem nos balcões de atendimento ao público.

As agressões têm vindo a ganhar dimensão. Os insultos passam a ameaças e em alguns casos, as palavras aos atos.

Vasco Damas chegou a fazer queixa que foi cuspido na cara ao executar o seu trabalho mas não deu em nada.

Em 17 anos de serviço, na repartição das Finanças de Sacavém são frequentes as situações de ameaça. O mesmo aconteceu com Jorge Almeida, em Cascais.

Com menos profissionais o atendimento leva mais tempo. No caso de Sacavém, onde Vasco trabalha, anteriormente eram 28 pessoas, agora são nove.

Destes, quatro são chefes que não fazem atendimento. Em alguns dias, algumas das seções não abrem por falta de funcionários.

As queixas de agressões aos funcionários têm vindo a aumentar. O sindicato pede melhor gestão dos recursos humanos.

O sindicato alerta ainda para a importância de incluir os funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira no reforço do quadro criminal de agressões contra vários grupos profissionais públicos.