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Trabalhadores da Printer em greve temem pelo seu futuro e da empresa

Os trabalhadores que têm estado concentrados diariamente em frente às instalações da empresa exigem esclarecimentos à administração, o direito a entrar nas instalações e o regresso aos seus postos de trabalho. Ao Estado, exigem também uma resposta, nomeadamente acesso aos apoios sociais.

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Cerca de 120 trabalhadores da Printer Portuguesa, uma gráfica de grandes dimensões no concelho de Sintra, estão a ser afastados dos seus postos de trabalho e impedidos de entrar na empresa desde o passado dia 24 de abril.

Além disso, os trabalhadores não receberam os salários do mês de abril, situação que tem agravado as preocupações dos trabalhadores que temem não só pelo seu futuro como pelo futuro da empresa.

Os trabalhadores que têm estado concentrados diariamente em frente às instalações da empresa exigem esclarecimentos à administração, o direito a entrar nas instalações e o regresso aos seus postos de trabalho.

Ao Estado, exigem também uma resposta, nomeadamente acesso aos apoios sociais que visem minimizar no imediato as carências financeiras provocadas pela ausência de salários.

A administração que comunicou, inicialmente, a dispensa como “dias de descanso”, afirma que o impedimento da entrada dos trabalhadores na empresa se deve há falta de condições de segurança, nomeadamente falta de energia elétrica, no entanto os trabalhadores acreditam que se deve a graves dificuldades financeiras.

À SIC, José Henriques, dirigente sindical dos trabalhadores da Printer garantiu que já foi entregue um manifesto à ministra do Trabalho.