O candidato comunista considera que o mundo já gasta demasiado dinheiro em armas. João Oliveira mostra-se contra a “corrida ao armamento” como estratégia de defesa. “É acentuar os perigos da guerra e é preciso pôr fim à guerra."
Para o cabeça de lista da CDU, as forças armadas devem ter recursos para cumprir a sua missão, “não é para ir morrer em nome das guerras da NATO”.
Afirmando-se como um candidato que procura “combater a militarização europeia”, João Oliveira afirma que “os ucranianos estão a ser usados como carne para canhão”.
João Cotrim de Figueiredo, candidato da IL, interrompe para dizer que, “enquanto houver Putins e pessoas que os defendam”, é preciso investir em defesa. “Se queres a paz, prepara-te para a guerra", aponta Cotrim de Figueiredo, que acusa João Oliveira de ter uma “posição lírica”.
“A História está cheia de apaziguamentos que correram mal”, declara o liberal.
Para João Cotrim de Figueiredo, “enquanto houver tiranos e tiranetes sanguinários”, o mundo democrático e livre “tem a obrigação de se defender”. O candidato liberal sugere, no entanto, que o PCP pretende o oposto, por “amizade a Putin”.
“Mentiroso”, atira João Oliveira ao cabeça de lista da IL.
Questionado sobre os perigos de uma vitória russa na guerra com a Ucrânia, João Oliveira diz acreditar tanto nos planos da Rússia para controlar a Europa "como acredita nas armas de destruiçao maciça no Iraque". “É propaganda de guerra”, declara.