Cabeças-de-lista da CDU, PAN, Chega e IL enfrentam-se em debate para as Europeias na SIC
José Fernandes

Terminado

País

Cabeças-de-lista da CDU, PAN, Chega e IL enfrentam-se em debate para as Europeias na SIC

João Oliveira, Pedro Fidalgo Marques, António Tânger Corrêa e João Cotrim de Figueiredo são os candidatos que se defrontam, esta noite, em debate para as eleições europeias.

Todo o direto

Guerra na Ucrânia incendiou debate e todos os dedos apontaram ao Chega quando se falou de desinformação

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João Oliveira, Pedro Fidalgo Marques, António Tânger Corrêa e João Cotrim de Figueiredo foram os candidatos protagonistas do quarto debate televisivo das eleições europeias, na SIC.

Uma espécie de duelo com dois assistentes: as notas ao debate

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Quem ganhou o segundo debate para as eleições Europeias? Frente a frente estiveram João Oliveira, Pedro Fidalgo Marques, António Tânger Corrêa e João Cotrim de Figueiredo. Eis a avaliação dos comentadores SIC.

"Podem contar com o Chega para defender a Ucrânia"

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SIC Notícias

Apesar de ser membro do Identidade e Democracia (ID), família política da qual fazem parte “alguns partidos com ligação à Rússia”, Tânger Corrêa garante que o Chega defenderá a Ucrânia na Europa.

“Podem contar com o Chega para defender a Ucrânia”.

"Mentiroso!" Guerra na Ucrânia acende discussão entre CDU e IL

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Rita Carvalho Pereira

O candidato comunista considera que o mundo já gasta demasiado dinheiro em armas. João Oliveira mostra-se contra a “corrida ao armamento” como estratégia de defesa. “É acentuar os perigos da guerra e é preciso pôr fim à guerra."

Para o cabeça de lista da CDU, as forças armadas devem ter recursos para cumprir a sua missão, “não é para ir morrer em nome das guerras da NATO”.

Afirmando-se como um candidato que procura “combater a militarização europeia”, João Oliveira afirma que “os ucranianos estão a ser usados como carne para canhão”.

João Cotrim de Figueiredo, candidato da IL, interrompe para dizer que, “enquanto houver Putins e pessoas que os defendam”, é preciso investir em defesa. “Se queres a paz, prepara-te para a guerra", aponta Cotrim de Figueiredo, que acusa João Oliveira de ter uma “posição lírica”.

“A História está cheia de apaziguamentos que correram mal”, declara o liberal.

Para João Cotrim de Figueiredo, “enquanto houver tiranos e tiranetes sanguinários”, o mundo democrático e livre “tem a obrigação de se defender”. O candidato liberal sugere, no entanto, que o PCP pretende o oposto, por “amizade a Putin”.

“Mentiroso”, atira João Oliveira ao cabeça de lista da IL.

Questionado sobre os perigos de uma vitória russa na guerra com a Ucrânia, João Oliveira diz acreditar tanto nos planos da Rússia para controlar a Europa "como acredita nas armas de destruiçao maciça no Iraque". “É propaganda de guerra”, declara.

Desinformação? CDU aponta diretamente o dedo ao Chega

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Rita Carvalho Pereira

João Oliveira considera que se combate a desinformação com o aprofundamento da democracia. “O contrário de tudo o que disse Tânger Corrêa”, atira o candidato comunista.

O cabeça de lista da CDU afirma que "mesmo o “fact-checking" não resolve grande coisa", classificando-o como uma “secretaria de Estado da Verdade”. Para João Oliveira, o problema de fundo é a capacitação dos cidadãos para serem críticos e analisarem o mundo que os rodeia.

Para isso, defende o candidato comunista, deve-se apostar no acesso à educação e à cultura para todos, permitindo que os cidadãos desenvolvam capacidade de reflexão crítica, para se defenderem da desinformação. “É aí que temos de pôr as fichas todas, não é em mecanismos de censura”, sublinha.

João Oliveira afirma mesmo que as “forças reacionárias e de extrema-direita” se aproveitam das pessoas desinformadas, manipulando a verdade - e, aqui, o candidato da CDU aponta diretamente o dedo ao Chega, acusando o partido de falar sobre liberdade de expressão, quando “procura é condicioná-la, e usá-la para ofender os outros, com expresões racistas e xenófobas”.

Guerra na Ucrânia: PAN diz que fica claro "quem está preso no passado"

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A guerra na Ucrânia aqueceu o debate para as Europeias, com Pedro Fidalgo Marques a atirar: “Fica claro quem é o adulto responsável na sala e quem ficou preso no passado”, numa referência à posição da CDU.

“Mesmo um partido como o PAN, que tem o princípio de não violência, temos que ser pragmáticos e objetivos. Temos uma guerra na Europa.”

O candidato do PAN lembra que “há uma realidade cruel no terreno” e que é preciso uma “política de defesa numa ótica de integração”.


Combater desinformação? IL quer cibersergurança como quarto ramo das forças armadas

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Rita Carvalho Pereira

João Cotrim de Figueiredo, candidato da Iniciativa Liberal, ironiza que o candidato do Chega traz “teorias interessantes” ao debate, nomeadamente sobre as minorias.

A propósito do combate à desinformação, o cabeça de lista liberal considera que não pode haver um “Ministério da Verdade”, em que alguns decidem o que é verdade ou não.

“É muito tentador porque o problema existe, particularmente em tempos eleitorais, mas pode criar-se um problema ainda maior”, alerta.

Cotrim de Figueiredo afirma que os “desinformadores” criam um “engodo", com o objetivo de fazer com que a democracia perca a identidade. Mas isso, sublinha, deve ser combatido, por exemplo, através de ”fact-checking" e da “tecnologia”, não só a nível civil, mas também militar. Para o candidato liberal, a cibersegurança deve mesmo ser o quarto ramo das forças armadas.

"Agendas woke e outro tipo de radicalismos são nocivos à democracia", defende Tânger Corrêa

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Sobre a liberdade de expressão, o cabeça de lista do Chega considera que “não pode ter limites”. Questionado sobre se o partido não pisa o risco, rejeita a ideia, defendendo que “tudo o que o Chega diz é visto como mau, isto é que é um discurso de ódio”.

“Agendas woke e outro tipo de radicalismos são nocivos à evolução da democracia. As minorias estão a tomar conta do discurso político e isso não podemos aceitar. Não é intolerância”, diz.

É preciso travar desinformação, "muita dela criada pela extrema-direita"

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De ‘armas’ apontadas ao Chega, Pedro Fidalgo Marques (PAN) acusa a extrema-direita de ser responsável por muita da desinformação que circula nos dias de hoje.

“Tem que haver uma linha vermelha no discurso de ódio, o discurso de ódio mata. Podemos retroceder em direitos”, diz.