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Extinção do SEF foi um erro lesa-pátria e "pior, criou-se um monstro"

O ex-diretor das secretas diz que as consequências da extinção do SEF foram graves. Em entrevista à TSF/DN, Jorge Silva Carvalho considera que o nosso passaporte vale agora muito pouco.

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Jorge Silva Carvalho considera que a extinção do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi um erro de lesa-pátria. Em entrevista à TSF/DN, o ex-diretor das secretas reconhece que havia falhas na organização do SEF, mas que agora se assiste a um retrocesso.

Sobre a nova ministra da Administração Interna, que em livro descreveu como uma senhora simpática e preocupada com os vestidos, diz que lhe merece todo o respeito.

Nesta entrevista, o atual consultor empresarial elogia a escolha do primeiro-ministro, ao mesmo tempo que acusa Luís Montenegro de estar na origem de um grave incidente quando, enquanto lider da oposição, retirou a confiança politica à secretária-geral dos serviços de informação, Graça Mira Gomes.

O superespião Jorge Silva Carvalho foi, recorde-se, condenado por violação do segredo de Estado, abuso de poder e acesso ilegítimo a dados, a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa.