A cabeça de lista do PS às europeias e antiga ministra da Saúde, Marta Temido, manifestou esta quinta-feira “estar disponível” para colaborar com a Polícia Judiciária (PJ) na investigação ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com um fármaco milionário no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
"Espero ser chamada, naturalmente. Estou disponível para dar todos os esclarecimentos", disse, acrescentando que "as polícias e o Ministério Público têm de fazer o seu trabalho de investigação. Não comento ‘timmings’, não comento decisões. Cada um tem de fazer o seu trabalho".
Durante a primeira ação de campanha do dia, na Figueira da Foz, a ex-ministra da Saúde garantiu que "os ministros não autorizam a administração de medicamentos" e que por isso não teme nenhuma ligação ao caso.
Assegurando que confia na justiça, a cabeça de lista do PS disse ter a "certeza que os 'timings' e as diligências são fundados apenas num objetivo que é apurar a verdade".
"Tenho de ter confiança que as diligencias que estão a ser feitas têm um propósito e que vão conduzir a um apuramento total dos factos deste caso", afirmou.
Questionada pelos jornalistas sobre se teme que os desenvolvimentos do caso afetem a campanha às europeias, Marta Temido garantiu que não "porque já se sabia que as investigações estavam a decorrer".
Reforçando mais uma vez que não teve "nada a ver" com o caso, a ex-ministra afirmou: "Estamos cá para responder por aquilo que fizemos e por aquilo que neste caso não fizemos".
Notícia atualizada às 12:30