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PSP e GNR vão apresentar contraproposta ao Governo (com um aviso)

Os sindicatos da PSP e GNR reuniram-se para preparar uma contraproposta ao Governo depois de, na terça-feira, não terem chegado a acordo sobre o subsídio de risco. Os detalhes exatos não foram divulgados, mas avisam que há um mínimo de dignidade de que não estão dispostos a abrir mão.

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A plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR anunciou esta sexta-feira que vai apresentar uma "última contraproposta" sobre o subsídio de risco para "dar possibilidade" ao Governo de resolver a questão "de forma responsável".

O porta-voz Bruno Pereira considera que os valores da última proposta da ministra da Administração Interna, que foi recusada na terça-feira, não "significam migalhas" mas que "ficam muito aquém" do pretendido.

"Estamos a acabar de consolidar uma última contraproposta possível para também permitir ao Governo, que siga uma linha de forma responsável e séria para que possa ainda conseguir fechar um acordo que é um acordo que todos os polícias e militares pretendem e que ainda assim, mesmo que fique por ora aquém daquilo que idealmente foi solicitado, consiga manter-se dentro de um limiar de dignidade", explicou Bruno Pereira, também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia.

O Governo propôs na terça-feira um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que será pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento dos atuais 100 para 400 euros.

Segundo a proposta, os 300 euros de aumento seriam pagos por três vezes, sendo 200 euros em julho e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.

Com esta proposta, a vertente fixa do atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança passa dos 100 para os 400 euros, mantendo a vertente variável de 20% do ordenado base dos militares da GNR e polícias da PSP.

Com LUSA