A política segue o seu curso, depois das eleições antecipadas de 26 de maio e dá os passos previstos na lei, a começar pela entrega do programa de governo ao presidente da assembleia legislativa da região autónoma da Madeira.
O documento tem o voto favorável de 21 deputados, 19 do PSD e 2 do CDS, num universo de 47.
"Apresentei um programa que engloba um leque muito alargado de propostas dos partidos da oposição", afirma Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira.
"Ninguém falou com o partido socialista, ou seja, o Miguel Albuquerque não falou com o partido socialista, ninguém do PSD falou com o partido socialista. A origem desta crise política, por mais que o Miguel Albuquerque queira sacudir essa responsabilidade, é da sua inteira responsabilidade", explica Paulo Cafôfo, presidente do PS Madeira.
O PSD encontra pontos comuns nas políticas socias e na redução fiscal, bem como na ligação de ferry ao continente.
"A questão não é debater, é concretizar. Nós, neste momento, não estamos em tempo de conversa porque a maior indústria nacional, como vocês sabem é o paleio e o paleio não resolve as coisas", diz Miguel Albuquerque.
O programa de governo começa a ser discutido na próxima terça-feira e é votado no dia 20. PS e Chega já anunciaram o voto contra e o documento será chumbado se o JPP tomar a mesma posição