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Operação Influencer? Rui Rio lembra a PIDE e fala em “invasão da vida privada para fins políticos”

O antigo líder do PSD, e uma das vozes que mais críticas tem tecido à atuação do Ministério Público, recorreu às redes sociais para fazer um comentário.

Operação Influencer? Rui Rio lembra a PIDE e fala em “invasão da vida privada para fins políticos”

Rui Rio afirma que antes do 25 de Abril é que “era normal a PIDE invadir a vida privada dos cidadãos para fins políticos”, naquilo que pode ser tido como uma alusão ao caso das escutas ao ex-primeiro-ministro António Costa.

O antigo presidente do PSD – que tem sido uma das vozes mais críticas à atuação do Ministério Público e faz parte do grupo de personalidades que assinaram o célebre manifesto pela reforma da Justiça em Portugal – recorreu à rede social X para fazer um comentário.

“Quando dei os primeiros passos na política, ainda antes do 25 de Abril, era normal a PIDE invadir a vida privada dos cidadãos para fins políticos, fins sem qualquer relevo criminal real… e foi também para combater isso que “este jovem” começou a frequentar movimentos estudantis”, lê-se na publicação feita por Rui Rio, à luz dos mais recentes desenvolvimentos da Operação Influencer.

O Ministério Público abriu uma investigação a fugas de informação no processo Influencer, depois de ter sido divulgada a transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o ex-primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Segundo a informação divulgada por vários órgãos de informação, a investigação do MP visa as escutas divulgadas na terça-feira pela CNN Portugal, entre elas uma que apanha António Costa a ligar a João Galamba para ordenar a demissão da presidente executiva da TAP, por motivos políticos, depois da polémica indemnização de 500 mil euros à ex-administradora Alexandra Reis.

Foram ainda divulgadas fotografias que mostravam a forma como 75.800 euros em notas estavam escondidos na sala do Palácio de São Bento onde trabalhava o então chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, um dos cinco detidos no âmbito deste processo, em novembro passado.

Com Lusa