Depois do Governo ter apresentado o Plano de Ação para as Migrações, o Chega levou o assunto à discussão parlamentar, nesta quarta-feira, com quatro projetos-lei, que acabaram todos chumbados.
O partido propunha a obrigatoriedade dos imigrantes descontarem cinco anos para a segurança social antes de terem direito a prestações sociais e queria também a adoção de quotas anuais para a entrada de imigrantes.
A discussão foi acesa, com trocas de acusações entre bancadas. O PSD ainda sugeriu que os projetos-lei baixassem à especialidade sem votação, mas o Chega rejeitou.
O líder da bancada parlamentar do PSD considerou que houve bom senso nas intervenções do Chega, até André Ventura ter começado a falar:
"Connosco podem ter a certeza de uma coisa: não haverá humanismo que resista", disse o líder do Chega.
De todas as medidas aprovadas pelo governo, o PS anunciou a apreciação parlamentar do decreto que prevê a revogação imediata da manifestação de interesse.
O PCP, por sua vez, agendou para a próxima semana a discussão de um projeto de lei para reforçar os meios e resolver, o mais rapidamente possível, os processos pendentes de legalização de imigrantes.
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