Oito unidades locais de saúde do país não têm departamento de humanização dos cuidados de saúde, uma realidade divulgada ontem num seminário sobre o tema na Faculdade de Ciências da Saúde da Covilhã.
No bem-estar dos doentes cada detalhe conta, seja a comunicação com a família, a análise das reclamações ou a forma como os profissionais tratam quem entra num hospital.
A criação de comissões de humanização está na letra da lei desde 2005 mas ainda há falhas. Oito, num universo de 39 unidades locais de saúde e três institutos de oncologia, não têm departamento de humanização dos cuidados de saúde, na maioria dos casos por falta de profissionais.
Cuidados de saúde humanizados são, ou deviam ser, a norma, mas a existência de um departamento próprio pode fazer a diferença.
A humanização dos cuidados de saúde, ou a falta dela, esteve em debate na Faculdade de Ciência de Saúde, na Covilhã.