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Enfermeiros do privado acusam hospitais de tentar boicotar greve

A greve, que começou na terça-feira em Lisboa, exigem a aplicação das 35 horas semanais, o aumento dos salários, o fim do banco de horas e a compensação pelo trabalho por turnos.  

Enfermeiro
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Os enfermeiros dos hospitais privados do Norte e Centro do país estão esta quarta-feira em greve, por melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores exigem a aplicação das 35 horas semanais, o aumento dos salários, o fim do banco de horas, que “interfere diretamente na vida pessoal do enfermeiro”, e a compensação pelo trabalho por turnos.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses acusa os hospitais privados de tentar condicionar a greve destes profissionais.

Em declarações à SIC, Nuno Agostinho, do sindicato, afirma que as cirurgias e os exames especiais foram desmarcados assim que foi enviado o pré-aviso de greve.

A greve abrange os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria e Coimbra.

Além da paralisação, os enfermeiros realizam uma concentração às 10:30 junto Hospital CUF Porto.

Convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a paralisação começou na terça-feira, em Lisboa, onde decorreu nos turnos da manhã e da tarde, abrangendo os distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.