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Ministra da Saúde reconheceu (entre demissões) a necessidade urgente de "refundar" o INEM

O INEM teve três presidentes em pouco mais de uma semana. "A cada dia que passa temos mais a certeza de que precisamos mesmo de refundar o INEM", afirmou Ana Paula Martins. Uma das soluções poderá passar por helicópteros da Força Aérea Portuguesa.

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Os casos com os helicópteros de emergência levaram dois presidentes do INEM a apresentar demissão. Esta semana, na comissão da saúde, a ministra Ana Paula Martins alertou que é preciso refundar o Instituto de Emergência médica.

É a segunda demissão desde o inicio do mês relacionada com os concursos públicos dos helicópteros de emergência médica.

De acordo com o Jornal de Notícias, o contrato por ajuste direto por 12 milhões de euros corre o risco de ser chumbado pelo Tribunal de Contas.

No final de junho, o INEM adiantou que os serviços dos helicópteros continuariam a ser assegurados pela empresa Avincis por ajuste direto.

A ministra não compreendeu por que razão o INEM não abriu concurso público internacional.

Esta quarta-feira, na comissão de saúde, Ana Paula Martins, disse que era preciso refundar o instituto.

"É exatamente essa a palavra que temos utilizado. A cada dia que passa todos temos mais a certeza de que precisamos mesmo de refundar o INEM", afirmou.

Uma das soluções para o INEM poderá envolver os helicópteros da Força Aérea Portuguesa.

O Instituto Nacional de Emergência Médica é um instituto publico com gestão autónoma com um orçamento de cerca de 150 milhões de euros.

Rui Lázaro, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, não entende os ajustes diretos e pede que os recursos financeiros sejam canalizados para uma resposta efetiva.

Em menos de duas semanas, foram nomeados dois presidentes do conselho diretivo do INEM.