Se o Governo não mexer nas taxas de retenção este ano, a declaração de IRS de 2025 dará direito a um maior reembolso e o impacto nas contas públicas fica inteiramento refletido no Orçamento do Estado do próximo ano, que está a ser negociado.
O Presidente da República promulgou e as taxas de IRS vão descer. A única dúvida é se descem já ou apenas em janeiro de 2025. A decisão está nas mãos do Governo.
Se mexer agora nas tabelas de retenção, tal como o Chega e o PS pedem, os portugueses sentem já próximo mês o efeito na carteira. E os mais beneficiados serão os contribuintes com rendimentos mais baixos.
Na nova tabela de IRS, desenhada pelo Partido Socialista, os rendimentos do primeiro escalão são tributados a 13% em vez dos atuais 13,25. Os do segundo, passam para 16,5%, em vez de 18% e o terceiro desce 1%, tal como o quarto escalão.
No quinto, pagam 32%, em vez de 32,75 e o sexto, ultimo escalão a ter descida, passa a 35,5%. Para o sétimo, oitavo e nono escalão as taxas vão continuar iguais.
Mas se o Governo não mexer nas tabelas, a carteira só vai sentir o efeito em janeiro.
No salário e no entrega de declaração de IRS que vai contar com os retroativos de todo o ano de 2024. Com a nova tabela em vigor dará direito a um maior reembolso ou a um menor pagamento.