325 mil alunos começaram o último ano letivo sem professor a pelo menos uma disciplina. Agora, o Governo corre contra o tempo com um plano que pretende que entre em vigor em setembro.
O plano passa por aumentar as horas semanais dos professores, contratar aposentados e incentivar com dinheiro os que reúnam condições para se reformar e escolham continuar a dar aulas.
No entanto, as propostas do Governo para evitar o problema crónico da falta de professores não convence nenhum dos 12 sindicatos recebidos esta quinta-feira pelo Ministério.
Os grupos chegaram por volta as 8h30 e saíram a meio da tarde, mas voltarão às negociações na próxima semana.
A Fenprof e a FNE, os dois maiores sindicatos representativos dos docentes, criticaram, esta quinta-feira, à saída do encontro no Ministério da Educação, as soluções apresentadas pela tutela para atrair mais professores.
Ministro falhou reunião
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, não esteve presente na reunião, tendo sido os secretários de Estado a negociar.
Confrontado pelas críticas dos sindicatos, o Ministério quis fazer uma declaração, sem direito a qualquer pergunta dos jornalistas.