Foi ouvido, esta quinta-feira, mais um arguido da Operação Pretoriano. Fernando Saúl esteve na PSP pouco mais de uma hora a prestar novos esclarecimentos.
Fernando Saúl entrou no departamento de investigação criminal da PSP cinco minutos antes da hora marcada para prestar mais declarações. O antigo funcionário do Futebol Clube do Porto, que fazia a ligação com os adeptos do clube, está proibido de contactar com os outros arguidos e com termo de identidade e residência.
A advogada de Fernando Saúl, Cristiana Carvalho, afirmou que não houve qualquer novidade em relação ao interrogatório judicial inicial ao arguido.
O Ministério Público deverá deduzir a acusação na primeira quinzena de agosto.
“Tendo em conta as diligências que têm sido feitas e pela experiência que temos, não haverá grandes diferenças. Vão ser todos acusados, em princípio. E depois, se isso acontecer, haverá lugar a abertura de instrução”, declarou a advogada.
Os 12 arguidos estão a ser chamados para uma nova ronda de interrogatórios, no decurso de novas provas e indícios no processo. Esta semana, já foram ouvidos Carlos Nunes, Vítor Catão e Tiago Aguiar.
Fernando Madureira também deverá prestar esclarecimentos, mas na cadeia anexa ao edifício da PJ.
A Operação Pretoriano está relacionada com a Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto de novembro do ano passado. Uma megaoperação desencadeada pela PSP, em janeiro, culminou com a constituição de 12 arguidos, a apreensão de milhares de euros e de mais de uma centena de bilhetes de eventos desportivos.