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Técnicos de diagnóstico e terapêutica do Amadora-Sintra em greve durante dois dias

O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica admite ter recebido uma proposta do Governo, na quarta-feira, e promete analisá-la em breve, podendo, inclusive, cancelar o segundo dia de paralisação.

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Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do Hospital Amadora-Sintra, em Lisboa, estão novamente em greve esta quinta e sexta-feira depois de já terem paralisado alguns serviços deste centro hospitalarnos dias 15 e 16 de julho.

À SIC, Fernando Zorro, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), diz que desconvocar a greve é um cenário que "não está posto de parte".

Contudo, assume que, primeiro, o sindicato terá de analisar a proposta do Executivo, que, "infelizmente, chegou de uma forma tardia", na quarta-feira.

Revela que o sindicato "não teve tempo para analisar" a proposta de forma a desconvocar a paralisação, que também está agendada para sexta-feira.

Serviços mínimos estão assegurados

Garante, ainda assim, que os serviços mínimos estão assegurados, ao contrário de "algumas situações, que aos sábados e domingos também não são efetuadas".

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Os serviços mais afetados serão, de acordo com o sindicato, as análises clínicas, ecografias, raio-X e ainda atividades nas áreas da terapêutica, nomeadamente, farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional.

Este protesto foi agendado uma vez que os técnicos de saúde do Amadora-Sintra "continuam sem respostas concretas às suas reivindicações, nomeadamente, no que diz respeito à revisão da tabela salarial", lê-se no site do STSS.

Na passada semana, durante os dois dias de greve, a adesão rondou os 95%, o que causou constrangimentos a grande parte dos utentes que se deslocaram ao centro hospitalar.