O Governo quer aumentar em quase 10%, ainda este ano, o número de camas disponíveis a preços acessíveis para estudantes do Ensino Superior. O Ministério da Educação diz que o valor não é maior por causa da governação anterior.
É um dos fatores determinantes na hora dos alunos escolherem o curso a seguir no Ensino Superior. Os elevados preços na habitação podem significar, para muitos, a desistência.
A zona de Lisboa, com os preços mais altos na habitação, terá até ao final do ano mais 750 camas disponíveis para estudantes. Dentro de um mês e meio a Universidade de Lisboa vai inaugurar uma nova residência, que estará pronta a tempo de receber alunos no arranque do próximo ano letivo.
Até ao final do ano, vão estar em curso dezenas de projetos no país para aumentar a rede pública de camas em residências.
Governo estima que estarão disponíveis 17.000 camas até setembro
Apesar dos atrasos nas obras, o Governo estima que estejam disponíveis no arranque do ano letivo 17.000 camas para estudantes do Ensino Superior, o que representa um aumento de 9% na oferta.
Com os fundos do PRR vão ainda ser recuperadas cerca de 1.800 camas até dezembro.
Apesar do investimento, continuam a faltar camas para os estudantes. Pouco mais de 30% das necessidades estão asseguradas.
À SIC, o Ministério da Educação disse que a oferta este ano letivo não é maior por causa do trabalho deixado pelo anterior Governo, que poucos projetos executou.