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Ministro da Defesa recusa polémica sobre aumentos a militares

Na Marinha Grande, onde visitou o dispositivo das Forças Armadas para vigilância, deteção e apoio ao combate de incêndios rurais, o ministro Nuno Melo disse que a atualização não era feita há 20 anos.

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O Governo aprovou há quatro dias um aumento do suplemento da condição militar, que este ano passa já de 100 para 300 euros e, em 2026, será de 400 euros. A Associação Nacional de Sargentos considera que a decisão do Executivo não gera confiança e o ministro Nuno Melo já respondeu.

“As associações profissionais devem ser ouvidas e foram ouvidas duas vezes pelo sr. secretário de Estado a quem entregaram o que eu poderia chamar o caderno de encargos, digamos assim, sendo que várias dessas propostas foram tidas em conta.”

O ministro da Defesa acrescentou ainda que o executivo conseguiu “atualizar, naquilo que é o quadro remuneratório de suplementos, aquilo que não se mexia em muitos casos desde 2005 e, por isso, eu sei que os militares estão muito satisfeitos ”.

À margem desta polémica, o ministro da Defesa dedicou esta terça-feira ao dispositivo das Forças Armadas para vigilância, deteção e apoio ao combate de incêndios rurais e sublinha os efeitos destas patrulhas que estão em 12 concelhos.

“Os militares estão nas zonas mais críticas. (...) Quando os incêndios não acontecem em Portugal é precisamente porque as Forças Armadas, a par de outras entidades, estão empenhadas nestas ações que são fundamentais”, explicou o ministro.

Nuno Melo repetiu, algumas vezes, que Portugal tem de saber que os militares não estão fechados nos quartéis, participam numa série de missões de natureza diversa de apoio às populações.