É a segunda causa de morte acidental mais frequente nas crianças. Os afogamentos atingiram números recorde nos últimos anos, com principal destaque para as piscinas particulares, o plano de água onde se registam mais episódios de afogamento.
Acontecem em contexto doméstico ou de férias, de forma rápida e silenciosa. As vítimas são, na sua maioria, crianças até aos quatro anos.
Como evitar? “Criar uma barreira física que atrase o acesso da criança à água, recomendamos uma barreira verticial - uma vedação, por exemplo -, uma supervisão próxima, e para os que ainda não sabem nadar bem a utilização de auxiliares de flutuação - coletes de natação e braçadeiras" -, mas atenção não substituem a supervisão de um adulto, e também "apostar no desenvolvimento de competências aquáticas”, elencou à SIC Sandra Nascimento, diretora técnica da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).
A APSI defende ainda que prevenir os afogamentos não é uma missão apenas dos cuidadores, sendo por isso urgente apostar numa nova e mais dura legislação. Saliente-se que não existe em Portugal qualquer tipo de lei para as piscinas privadas.
Organizações entregam proposta
A APSI, em conjunto com a Deco e a Associação Portuguesa de Profissionais de Piscinas, entregou este mês uma proposta para a criação de um regulamento para as piscinas em empreendimentos turísticos, alojamentos locais, condomínios e casas particulares.
As organizações esperam que algo seja feito antes do próximo verão.