As 27 habitações, agora entregues, são o culminar de um processo que se arrasta há duas décadas e que com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi possível concretizar. Meio milhão de euros de investimento com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Foram as primeiras chaves entregues enquanto ministro das Infraestruturas do lote de 26 mil previstas.
“É pouco, ou seja, são só 27 dos muitos milhares que vamos ter de entregar e será bom sinal se nas próximas semanas, meses, anos, este ritmo não parar porque precisamos de muitas”, disse o ministro Miguel Pinto Luz.
Os novos inquilinos foram sorteados entre as candidaturas e irão pagar rendas mais acessíveis que o mercado local: 310 euros os T2 e 361 euros os T3.
As restantes 26 mil têm de ser concluídas em dois anos, o que implica agilizar os processos legais para a construção, que segundo os peritos que acompanham o PRR cria riscos de fraude.
“Caberá à PGR (Procuradoria-Geral da República) e a todos aqueles que quiserem fiscalizar. O que me compete a mim, às equipas do IHRU, à secretária de Estado e a este Governo garantir que as coisas acontecem no prazo. E o prazo qual é? Dia 30 de junho de 2026 temos de ter 26 mil famílias a viver nestas casas e esse prazo nós iremos cumprir”, diz Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação
“Só esperamos estar à altura na resposta que vamos dando a essa velocidade que é imprimível”, afirma Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Já quanto ao risco da falta de mão de obra, Miguel Pinto Luz garante que o governo irá apresentar medidas nas próximas semanas.