O encerramento de 13 urgências de obstetrícia, ginecologia e pediatria, este fim de semana, está a obrigar grávidas a percorrem, nalguns casos, cerca de 200 quilómetros para partos programados, como é o caso de Leiria que está a desviar grávidas para o Porto.
É um momento sensível que as grávidas de algumas regiões do país estão a viver com ansiedade acrescida, as parturientes da região de Leiria com partos programados estão a ser encaminhadas para o centro materno-infantil do Norte, no Porto, a cerca de 200 quilómetros de distância. Foi lá que Rafael nasceu.
Desta equação não fazem parte as grávidas com situações urgentes do Hospital de S. André, que estão a ser deslocadas para os Hospitais de Coimbra, uma situação que deverá manter-se até ao dia 19.
Em Lisboa, a Maternidade Alfredo da Costa também está sob pressão, porque é o único serviço de urgência de obstetrícia aberto, na capital, no sábado, os hospitais privados foram a retaguarda.
Uma gestão difícil que já se previa e cuja solução passará pela contratação de mais médicos.
Para atender casos de menor gravidade foram abertos centros de atendimento clínico. Em Lisboa, está sediado no Centro de Saúde de Sete Rios, mas há quem encontre nesta solução uma duplicação de problemas.
Neste domingo, 13 serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia estão encerrados. A maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, recomenda-se, por isso, que em caso de necessidade seja contactada a linha SOS grávida ou a SNS 24.