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Cinco urgências de ginecologia e obstetrícia estão encerradas esta quinta-feira

O Centro é a região do país mais afetada. As maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos, em Coimbra, por exemplo, têm recebido grávidas oriundas da região de Leiria, mas também da Área Metropolitana de Lisboa.

Cinco urgências de ginecologia e obstetrícia estão encerradas esta quinta-feira
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Esta quinta-feira, cinco serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia e um de urgência pediátrica encontram-se encerrados. Barreiro e Coimbra, que têm sido alternativas na região Centro, começam a sentir os efeitos da sobrecarga.

De acordo com as informações presentes no site do Serviço Nacional de Saúde, esta quinta-feira, os constrangimentos verificam-se no Hospital de Santo André, em Leiria, no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, no Garcia de Orta, em Almada, no Santa Maria, em Lisboa, bem como no Hospital das Caldas da Rainha.

A urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo, em Lisboa, também se encontrada encerrada.

Como vários centros hospitalares da capital não estão a atender grávidas, uma das alternativas passa pelo Hospital do Barreiro, onde já se verifica uma sobrecarga dos serviços.

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Coimbra tem recebido grávidas de Leiria

Nas últimas semanas têm chegado a Coimbra várias grávidas oriundas da região de Leiria, mas também da Área Metropolitana de Lisboa.

As maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos têm servido como alternativas na região Centro e, desde dia 2 de agosto - dia em que as urgências de obstetrícia e e ginecologia do Hospital de Leiria encerraram -, já nasceram nos dois centros hospitalares 75 bebés.

Desde o primeiro dia do ano, em Coimbra, nasceram 3.014 crianças, um valor que representa um aumento face ao período homólogo de 2023 e que pode ser explicado pelo constante encerramento das urgências de obstetrícia dos hospitais dos distritos vizinhos.

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Os problemas que afetam os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia um pouco por todo o país agravam-se, habitualmente, no verão devido às férias dos profissionais de saúde, mas também porque nesta altura do ano muitos médicos já cumpriram as 150 horas extraordinárias a que estão obrigados por lei.