É o único servico de Obstetrícia de portas abertas na margem Sul do Tejo, mas dentro de poucas horas também vai encerrar e assim irá manter-se nas próximas duas semanas.
Em constante articulação com os restantes hospitais da região, o da Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, teve de fazer reorganização interna para garantir respostas a todos os utentes no serviço de urgências de obstetrícia.
O hospital garante à SIC que, até momento, essa resposta esta a ser assegura, apesar da maior pressão. Nas últimas 24 horas foram registados nove partos e 56 atendimentos.
A pressão nas urgências de Obstetrícia sente-se sobretudo na região de Lisboa e vale do Tejo. O funcionamento em escala é a resposta do Governo à crise no Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma solução que obriga as grávidas a percorrerem dezenas de quilómetros e a esperarem horas até serem atendidas.
Constrangimentos que se têm vindo a acumular e vão aumentar a partir desta sexta-feira. Durante quatro dias não haverá urgências de Obstetrícia operacionais na margem Sul.
Quem precisar de apoio terá de deslocar-se até Lisboa. Uma das soluções na região de Lisboa tem sido a Maternidade Alfredo da Costa, que começa a acusar pressão.
O hospital de Santa Maria diz que a urgência de Obstetricia só está disponível para grávidas até aos cinco meses e meio de gestação, mas que estão a atender casos urgentes, independetemente do tempo de gestação.
Se não se tratar de uma situação grave, as grávidas são encaminhadas para outros hospitais da rede, incluindo privados.
A partir do portal do SNS é possível ter acesso a todas atualizações nos serviços de norte a sul do país.