Em Fronteira, no Alentejo, Paulo Raimundo diz que como isto está, não vai lá. Recusa caminhos já trilhados, a atual proposta de orçamento e olha para o eleitorado que resta.
“É extraordinário ouvir o primeiro-ministro dizer que não é possível resolver os problemas da saúde em 70 dias, até porque, diz ele, a herança do Partido Socialista (PS) era pesada. É verdade, o PS tem grandes responsabilidades na situação em que nós chegamos, é verdade”, diz Paulo Raimundo.
Mas isso está lá atrás. Para o secretário-geral do Partido Comunista a solução para o setor da saúde está em “valorizar os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde”.
“Aquilo que nós precisamos não é que a doença se transforme num negócio, o que nós precisamos é que a doença seja tratada o melhor possível. Nós não precisamos que a vida das mulheres grávidas no nosso país seja uma insegurança e uma inconstância permanente, o que nós precisamos é de garantir todas as urgências”,
Paulo Raimundo voltou a defender, no encontro com militantes, reformas de 40 anos de descontos sem penalizações.