O incêndio que deflagrou na quarta-feira nas zonas altas da Ribeira Brava, na Madeira, continua a lavrar, algumas zonas têm menor intensidade, mas já foi ativado o meio aéreo para apoiar o combate às chamas.
Segundo disse à Lusa o comandante dos bombeiros da Ribeira Brava, Sidónio Pio, o incêndio mantém-se ativo em zonas de difícil acesso. O responsável disse ainda que uma parte do incêndio perdeu intensidade, mas ressalvou que há zonas com muita "exposição de montanha", onde o acesso é mais difícil.
Leonel Silva, presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, diz que a intensidade do vento tem dificultado o trabalho das equipas no terreno.
"Neste momento as zonas habitacionais estão relativamente seguras", afirmou em declarações à SIC Notícias.
As chamas propagaram-se na quinta-feira às zonas altas do concelho de Câmara de Lobos, atingindo as serras do Jardim da Serra.
Segundo o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, o combate às chamas é dificultado pelas temperaturas altas, humidade relativa muito baixa e vento forte.
A Proteção Civil recebeu o alerta para o incêndio às 09:48 de quarta-feira, através do Centro Integrado de Comunicações do Comando Regional de Operações de Socorro.
O fogo começou numa encosta de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, tendo, durante a noite de quarta-feira, alastrado para as zonas do Espigão e da Trompica.
As costas Norte e Sul da Madeira, assim como as regiões montanhosas, encontram-se hoje sob aviso laranja (o segundo mais grave), devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Sob aviso amarelo está Porto Santo.
No terreno encontram-se também elementos do IFCN e da PSP.
Com Lusa