O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio promoveu uma ação de protesto junto aos supermercados Aldi em vários pontos do país. Acusam a multinacional alemã de impedir o contacto entre trabalhadores e sindicato.
Os protestos aconteceram em Gaia, Braga, Coimbra, Lisboa e Setúbal. Os delegados do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal - criticam o facto de o Aldi não permitir a sua entrada no estabelecimento.
“Todas as outras cadeias - Auchan, Minipreço, Mercadona, Lidl, Sonae - não nos bloqueiam a entrada nas lojas, apenas o Aldi. Bloqueia a liberdade sindical. Temos que contactar os trabalhadores aqui à porta ou temos que entrar como clientes e falar com eles lá dentro”, explicou à SIC Marisa Ribeiro.
Para o CESP, a posição desta cadeia alemã de supermercados é inaceitável e até inconstitucional e torna mais difícil dar resposta aos problemas dos trabalhadores.
“Os salários são baixos, os horários são desregulados e ilegais e um banco de horas encapotado. Hoje trabalha mais duas horas e quando a empresa quer dá-lhes uma hora ou duas a gozar”, acrescenta a delegada.
A SIC contactou os supermercados Aldi, mas não recebeu qualquer resposta em tempo útil.