O percurso entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo reabriu, mas, duas semanas após o grande incêndio, ainda há áreas interditas devido ao risco de derrocada.
O caminho está aberto, mas são poucos os que se arriscam a entrar. Está frio, vento e o nevoeiro não ajuda. Até mesmo quem veio de propósito à Madeira para fazer passeios a pé nas montanhas tem de repensar os planos.
O percurso reabriu após quase três semanas fechado devido ao grande incêndio de agosto, mas ainda há partes que continuam interditas por causa do risco de derrocadas.
O fogo, que lavrou durante 13 dias e obrigou a acionar o Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, atingiu o interior e as montanhas mais altas, a zona onde estão localizados os percursos mais visitados pelos turistas.
“Chegámos ao trilho, mas estava fechado, vimos que há umas barreiras para bloquear o trilho, por causa dos incêndios. Acho que é para a nossa segurança e também para não incomodar as pessoas que estão a trabalhar”, afirma um turista, ouvido pela SIC.
O interesse por fazer os passeios não diminuiu, nem sequer perante o fumo e as chamas, nem depois, quando ainda decorriam trabalhos de limpeza.
As autoridades florestais identificaram e multaram dezenas de pessoas que, contra as indicações, passaram as barreiras para cumprir o plano de férias.