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Sistema de Segurança Interna está sem secretário-geral... porque Luís Montenegro ainda não escolheu ninguém

A fuga dos cinco reclusos está a virar os olhares para a falta de um secretário-geral do Sistema de Segurança Interna. Uma nomeação que tem sido adiada, nos últimos tempos, por Luís Montenegro.

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Rita Júdice disse que só estaria disponível para falar sobre o caso quando tivesse reunido toda a informação que lhe permitisse entender o que aconteceu. O silêncio de mais de 48 horas deu lugar ao barulho das críticas por parte da oposição enquanto a conferência de imprensa ainda não tinha data marcada.

André Ventura diz que houve falhas e que quem tem responsabilidade deve chegar-se à frente. O Chega quer chamar ao Parlamento o Diretor dos Serviços Prisionais. Já o líder da Iniciativa Liberal usou as redes sociais para dizer que Rui Abrunhosa Gonçalves não pode continuar em funções.

O Partido entrou com um requerimento para ouvir, com caráter de urgência, Rita Júdice e também as antecessoras da atual Ministra. Para o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional estas ações chegam tarde.

O Governo aponta razões que levaram à fuga dos cinco reclusos. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, mete as culpas no "desinvestimento dos serviços prisionais e dificuldades de recursos humanos".

Luís Montenegro continua sem apresentar nomes

Não fosse a fuga dos cinco reclusos os olhares talvez não se tivessem virado para a falta de um secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o mais importante órgão da estrutura de coordenação das Forças de Segurança.

Uma nomeação que tem sido adiada por Luís Montenegro e que obrigou o anterior responsável a adiar o final do seu mandato até 22 de Agosto.

Terça-feira, às 17 horas, a ministra da Justiça vai finalmente prestar declarações.