A um dia do arranque do novo ano letivo os diretores das escolas fazem os possíveis para preencherem todos os horários. A falta de professores vai continuar a afetar cerca de 200 mil, que não vão ter aulas a, pelo menos, uma disciplina. A SIC foi a uma escola em Sintra onde faltam ainda cerca de 30 profissionais.
As preocupações dividem-se na sala da direção entre a recuperação do tempo de serviço, a colocação de alunos e o recrutamento de professores, mais complicado em comparação ao ano passado.
No agrupamento de escolas de Agualva Mira-Sintra, as falhas sentem-se mais nas disciplinas de português, línguas estrangeiras e informática.
A um dia do arranque das aulas, a solução da escola passa por sobrecarregar os profissionais colocados até conseguir preencher todos os horários. Uma gestão difícil, assume o diretor do agrupamento, sobretudo este ano letivo com 30% do corpo docente renovado, consequência do maior concurso de sempre de professores.
Em Sintra, além da falta de professores, há ainda alunos em lista de espera a aguardar vaga numa escola.
Cerca de 3.000 alunos do agrupamento de Agualva Mira-Sintra começam as aulas esta quinta-feira, sendo que centenas não terão professor a, pelo menos, uma disciplina. No total, por todo o país, vão ser cerca de 200.000.