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Governo arranca ano letivo em Viseu, oposição deixa críticas à falta de professores

O ano letivo começa, mais uma vez, com falta de docentes – com mais de mil horários por preencher nas escolas -, mas também de pessoal não docente.

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O Governo assinalou o primeiro dia de arranque letivo em Viseu. O primeiro-ministro e ministro da Educação estiveram numa escola secundária conhecida pelos bons resultados.

Como é habitual, no primeiro dia de arranque letivo, o Governo vai à escola - neste caso, a Escola Secundária Alves Martins, em Viseu. O chefe de Governo, o oministro da educação e presidente da Assembleia da República visitaram a escola de excelência - em que quase 50 alunos tiveram nota 20 no exame de matemática do 12.º ano.

Por razões de saúde, o Presidente da República não esteve presente, mas não deixou de desejar um bom ano letivo, através de uma mensagem de vídeo.

“Estamos igual ou pior do que no ano passado”

O chefe de Estado promulgou já o diploma excecional para um concurso público e apoio à deslocação dos professores - medidas que não convencem a oposição.

“O problema [da falta de professores] é estrutural, levará tempo. Os políticos fazem mal é quando tentar criar ilusões, e foi criada a ilusão de que, com o plano que tinham apresentado, este ano ia ser melhor. E está a ser pior”, declarou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

“Começando já tão atrasados quanto aos objetivos - estamos igual ou pior do que estávamos no ano passado -, é muito difícil perceber como é que esta equipa ministerial vai atingir esses resultados”, afirmou o líder da Iniciativa Liberal.

“O problema é que não se trata apenas dos resultados da equipa ministerial, trata-se do futuro dos jovens portugueses.”

O ano começa, mais uma vez, com falta de professores - mais de mil horários por preencher – e falta de trabalhadores não docentes (que têm uma greve nacional e uma manifestação agendadas para o próximo dia 4 de outubro).