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SOS Racismo acusa Governo e autarquia de faltarem à promessa de alojar imigrantes no Hospital Militar de Belém

O Governo anunciou no início do verão que o antigo Hospital Militar de Belém seria a nova casa de cerca de 200 imigrantes estrageiros que vivem atualmente em situação de sem-abrigo.

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O número de pessoas em situação de sem-abrigo continua a aumentar, em Portugal, e muitos destes são imigrantes.

A SOS Racismo acusa o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa de faltarem à promessa de alojar os migrantes sem-abrigo no antigo Hospital Militar de Belém.

O Governo anunciou no início do verão que o antigo Hospital Militar de Belém seria a nova casa de cerca de 200 imigrantes estrageiros que vivem atualmente em situação de sem-abrigo. No entanto, até ao momento isso ainda não aconteceu.

Os dados da CAIS, associação que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social, revelam que entre as centenas de pessoas apoiadas em 2022 e 2023, 15% eram migrantes.

A maioria homens, entre os 35 e os 49 anos, com o ensino básico e segundo ciclo.

Mas o perfil do sem-abrigo tem vindo a alterar-se. Em 2023, chegaram à associação vários pedidos de ajuda de pessoas licenciadas, um número que pode continuar a aumentar.