Esta terça-feira foi o primeiro de dois dias de greve para médicos e enfermeiros, que exigem aumentos e melhores condições de trabalho. Dizem que não foi combinado, mas estão em greve nos mesmos dias, algo inédito no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Na segunda-feira, o Ministério da Saúde chegou a acordo com cinco sindicatos dos enfermeiros. Os dois sindicatos que ficaram de fora criticam anúncio e acusam o Governo de usar o acordo alcançado para tentar condicionar a greve.
Chegou na véspera da greve a notícia de um acordo entre Governo e enfermeiros para aumentos salariais acima dos 20 por cento de forma faseada nos próximos três anos.
Só que à mesa da negociação só estiveram sentados, cinco dos sete sindicatos. Para o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), essa mensagem não foi inocente.
Em dia de protesto, o SEP insiste que continua à espera de uma proposta do Governo que responda aos problemas da profissão.
A paralisação de dois dias começou esta terça-feira uma greve inédita, que de forma não consertada, junta em protesto médicos e enfermeiros.
Médicos e enfermeiros estão em greve até à meia-noite de quarta-feira. No primeiro dia, os blocos operatórios e o serviço de medicina interna foram os mais afetados. Milhares de consultas e cirurgias foram canceladas.