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Casas de renda reduzida na Madeira serão entregues em outubro

Quem se inscreveu não sabe sequer quais os critérios para a atribuição das casas. O governo remete tudo para uma portaria que ainda está para ser publicada.

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As primeiras casas de renda reduzida na Madeira vão ser entregues em Outubro, mas a plataforma que os candidatos utilizam para acompanhar o processo está em baixo há vários meses.

Quem se inscreveu não sabe sequer quais os critérios para a atribuição das casas. O governo remete tudo para uma portaria que ainda está para ser publicada.

A promessa de 600 casas com a rendas até 500 euros chegou pouco antes das regionais de Setembro de 2023. O programa estava aberto a todas as famílias com rendimentos até 50 mil euros por ano. A classe média que, na Madeira, não consegue comprar casa, nem pagar as rendas altas.

Um ano depois as primeiras 121 casas de renda reduzida estão prontas, mas ninguém sabe para quem serão.

Sem saber o que será o futuro, os que foram contactados pela nossa reportagem declinaram falar à SIC, mas partilharam a correspondência electrónica com a IHM e as respostas são as mesmas há meses: o processo está em análise e, por isso, é preciso aguardar.

O conselho de administração da IHM também não quis falar ao microfone da SIC, preferiu fazê-lo por email. Entrevistas só depois de publicada a portaria que irá determinar as rendas e os critérios de seleção, o que ainda não aconteceu.

Também existe uma explicação para a plataforma estar em baixo há meses. Primeiro foi preciso migrar os dados para o novo site e, por isso, deixou de estar visível. Agora está a ser atualizada à luz da tal portaria, que ainda não foi publicada. Ou seja, se as 600 casas terão rendas até 500 euros para famílias de classe média com a possibilidade de as comprar ao fim de cinco anos, com as rendas pagas descontadas ao valor do imóvel. O plano era este, mas os candidatos começam a ter dúvidas, apesar da promessa de que tudo será feito de forma transparente