O Almirante Gouveia e Melo, Chefe do Estado-Maior da Armada, não tem o apoio da coligação do Governo para avançar com a candidatura à presidência da república em 2026, mas se vier a acontecer não será o único militar na União Europeia (UE) a ser presidente.
Bulgária e República Checa têm Chefes de Estado com passado militar e ambos foram candidatos como independentes, mas para já o almirante prefere não revelar o que lhe vai na alma.
O dia é de cerimónia, o foco é a tomada de posse do novo Diretor-Geral da Autoridade Marítimae Comandante-Geral da Polícia Marítima. Numa altura de instabilidade mundial, o chefe de Estado-Maior da Armada lembra que a Marinha Portuguesa está mais ativa do que nunca poupando dinheiro ao Estado.
"No ano passado tivemos 43 missões de seguimentos de unidades navais de potenciais opositores aos interesses nacionais e dos aliados. Este no já superamos este número. Nós estamos muito ativos no mar e nas nossas fronteiras", referiu Gouveia e Melo.
O mandato de Gouveia e Melo termina dois dias depois do natal e até lá a missão é a marinha.