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"É para se manter”: PGR defende recondução do diretor nacional da PJ

O mandato do atual diretor, Luís Neves, terminou em junho, mas ainda não foi substituído. O procurador-geral Amadeu Guerra considera que se trata de uma pessoa “com provas dadas” e que deve manter-se no cargo.

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O novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, defendeu, esta terça-feira, a recondução do diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ).

O mandato de Luís Neves à frente da Polícia Judiciária já terminou em junho, mas o diretor nacional ainda continua em funções, sem o Governo ter, até agora, esclarecido se este será reconduzido ou se deverá abandonar o cargo.

“Eu já trabalhei com o doutor Luís Neves. Acho que é uma pessoa dinâmica. Se for essa a escolha do Governo, por mim está tudo bem”, afirmou o procurador-geral da República, esta terça-feira, em declarações aos jornalistas, quando questionado sobre a recondução do diretor nacional da PJ.

“É uma pessoa respeitada, inteligente, com provas dadas no âmbito da atividade profissional que que tem e, portanto, penso queé pessoa, eventualmente, para se manter”, sustentou Amadeu Guerra.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou na segunda-feira que já tomou uma decisão quanto ao futuro diretor da Polícia Judiciária, mas recusou esclarecer se irá reconduzir Luís Neves no cargo.