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MAI admite estudar o direito à greve das forças policiais, Montenegro diz que medida é "errada"

A Ministra da Administração Interna admitiu este domingo discutir o direito à greve nas polícias, mas o primeiro-ministro é contra. Em campanha eleitoral, Luís Montenegro chegou a dizer que a medida é "irresponsável" e "completamente errada".

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O cerco ao capitólio durante o debate entre Partido Socialista (PS) e PSD para as legislativas reabriu a discussão sobre o direito à greve das polícias com Chega e PCP a defenderem a medida nos programas eleitorais.

Nos últimos nove meses, o assunto manteve-se na gaveta da campanha, mas a ministra da Administração Interna decidiu abri-la.

"Vamos começar no dia 6 de janeiro um conjunto de revisões. É um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa. Neste momento não vou dizer se sim ou se não, porque vai ter de ser submetido a um estudo", referiu Margarida Blasco.

Até ver o primeiro-ministro não precisa de estudar. Em plena pré-campanha das legislativas no debate com André Ventura, Luís Montenegro defendeu que a filiação partidária ou direito à greve das forças de segurança são duas medidas "erradas, completamente erradas" e de uma "irresponsabilidade programática".

Dito e registado, sem margem para estudos.