O cerco ao capitólio durante o debate entre Partido Socialista (PS) e PSD para as legislativas reabriu a discussão sobre o direito à greve das polícias com Chega e PCP a defenderem a medida nos programas eleitorais.
Nos últimos nove meses, o assunto manteve-se na gaveta da campanha, mas a ministra da Administração Interna decidiu abri-la.
"Vamos começar no dia 6 de janeiro um conjunto de revisões. É um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa. Neste momento não vou dizer se sim ou se não, porque vai ter de ser submetido a um estudo", referiu Margarida Blasco.
Até ver o primeiro-ministro não precisa de estudar. Em plena pré-campanha das legislativas no debate com André Ventura, Luís Montenegro defendeu que a filiação partidária ou direito à greve das forças de segurança são duas medidas "erradas, completamente erradas" e de uma "irresponsabilidade programática".
Dito e registado, sem margem para estudos.