O homem de 60 anos que morreu, na tarde de terça-feira, numa troca de tiros com a Guarda Nacional Republicana (GNR) na aldeia de Calvelhe, em Bragança, já tinha antecedentes criminais, sendo considerado violento pelos habitantes da localidade.
Em comunicado, a GNR detalhou que foram acionados na terça-feira, pelas 16:20h, após terem recebido uma denúncia no posto territorial de Izeda, freguesia à qual pertence Calvelhe, no concelho de Bragança, que referia que um indivíduo estava a efetuar disparos contra trabalhadores que se encontravam num estaleiro de obra naquela localidade.
Aquando da chegada dos militares, o suspeito já se tinha ausentado do local, pelo que os militares se deslocaram à sua residência, para procederem à sua identificação.
"Ao chegarem junto da residência e anunciarem a presença da GNR, os militares foram recebidos com disparos de arma de fogo, efetuados a partir de um casebre anexo, aos quais ripostaram em defesa própria", explicou a GNR por escrito.
Na troca de tiros, dois militares militares ficaram feridos, um considerado ligeiro e outro grave, não correndo risco de vida, e o agressor foi abatido.
A GNR confirmou a ocorrência, esclarecendo que os militares ripostaram em defesa própria.
O homem, que já tinha antecedentes criminais, era considerado violento fazendo constantes ameaças aos habitantes da aldeia, tendo já cumprido pena por tentativa de homicídio.
“Em fevereiro deste ano foi colocado em liberdade condicional. A partir daí, o que sabia fazer de melhor era oprimir toda a gente, ameaçar toda a gente e perturbar toda a gente. Nunca mais houve sossego nesta terra, ao ponto da população ter até receio de se deslocar aos terrenos porque quando ele os encontrava, ameaçava-os”, queixa-se Rui Simão, presidente da União de Freguesias de Izeda e Calvelhe.
A Policia Judiciária já fez perícias no local e está agora a investigar o caso.