Nalgumas zonas do país ainda há quem, depois de produzir o próprio vinho, faça a água-pé, uma bebida que, nesta altura, é consumida nos convívios com amigos em magustos. A SIC foi ao Colmeal, em Mira, assistir a uma tradição que tem vindo a tornar-se cada vez mais rara.
Antigamente, o cenário poderia ser o de uma adega em vez de um pequeno restaurante.
Se fosse o avô de João Santos, que começou o negócio, provavelmente enchia o jarro a partir de um dos pipos. Agora, é um garrafão porque cada vez há menos quem produza água-pé.
Juntar amigos ou clientes é um bom pretexto para um convívio depois de almoço.
Além da água-pé, que rapidamente vai desaparecendo dos copos com sucessivos brindes, não faltam também as castanhas assadas para entreter a conversa e o paladar.