Na aldeia de Valhascos, no concelho do Sardoal, o fim de semana é dedicado ao festival da couve que ganhou fama, mas cuja autenticidade pode estar a perder-se. Os pequenos produtores são o garante deste legume especial que quer lutar por uma certificação.
A horta de Rufino Batista é quase um santuário da couve de Valhascos. A fama deste legume saltou as fronteiras da freguesia, mas os locais garantem que fora desta aldeia do concelho do Sardoal não é a mesma coisa.
Tão especial que para lutar pela preservação da autenticidade, como o faz Arnaldo Vicente, surge o trabalho da associação cultural e desportiva de Valhascos, que está empenhada na divulgação do produto e no apoio aos pequenos produtores de forma a sustentar a dimensão da fama desta couve.
Na senda da boa tradição portuguesa é salteada ou cozida que a couve de Valhascos é mais apreciada. Aumentar a sua predominância nos estabelecimentos da região também é um dos objetivos do trabalho de valorização deste produto.
Para abrir o apetite, este fim de semana é dedicado ao Festival da Couve de Valhascos, que une a comunidade e os visitantes em torno deste legume especial que se quer tornar, ainda mais, um símbolo da freguesia e da região.